É Tetra! É Tetra!

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Com um gol nos acréscimos da prorrogação, o Brasil carimbou a vaga para mais 4 anos de Partido dos Trabalhadores no comando. Mesmo não jogando tão bem, abusando da retranca e alguns lances mais violentos, os lampejos de arte e talento rarearam mas se fizeram presentes, e o país de Dilma Rousseff, Lula e outros 53 milhões de brasileiros não desapegou do lema “1×0 é goleada”.

A bem da verdade, a filosofia “o empate é um bom resultado”, proclamado por Parreira e Guido Mantega, está com os dias contados. O técnico vai mudar, a cartola será a mesma, mas a torcida mudou. Muito, diga-se de passagem. Até parte das organizadas, que sempre empurravam o time, passaram a bradar por mudanças: “Burro! Burra!”, “Ô-ô-ô, queremos delator!” ecoam pelas arquibancadas do Brasil. A pressão dos rivais azuis e amarelos, mais do que nunca.

Pesam escândalos de falta de comprometimento na equipe, de jogadores pulando o muro da concentração, de mala branca, mala preta, mala vermelha e branca. A principal patrocinadora da equipe teria sido corrompida pela direção do time. O Brasil está em frangalhos. Não há R$ 1 nos cofres do clube, que emprestou dinheiro para equipes do fortíssimo Caribe e não recebeu um troco sequer.

A vitória de ontem não apaga o histórico dos últimos anos, visto mais com preocupação do que com empolgação por parte do torcedor. Os rivais zombam e caluniam, e acreditam que o próximo campeonato está na mão. “O Brasil está cada vez mais fraco”, dizem os rivais. Tudo bem que essa peleja dura 12 anos, mas eles acreditam que uma quinta derrota consecutiva é impossível. “Se preciso for, apelaremos pela intervenção do STJD”, afirmam.

No jogo da política é sempre assim.
Quem ganha, vive a glória.
Quem perde, chora a mágoa.
Que torce contra a política e voto popular, cada vez mais, definha.

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